sexta-feira, fevereiro 16, 2007



Em 1977 começava a carreira de Declan Macmanus, mais conhecido como Elvis Costello. Depois de seu incrível disco de estréia My Aim Is True (1977), Elvis ganhou notoriedade e foi adotado pelo punk que fervilhava na época.
Seu segundo disco, lançado no ano seguinte, é um marco na história da música, uma obra primorosa beirando a perfeição. Soando quase como uma continuação aprimorada do primeiro disco. This Year’s Model fez de Elvis Costello uma celebridade. Não apenas os punks gostavam dele, mas toda uma geração admirava a forma rude com que entoava letras introspectivas através de melodias absolutamente comoventes e cativantes.
Elvis e sua voz já seriam o suficiente para nos fazer respirar fundo e sorrir ao ouvir o refrão de “Hand In Hand”, por exemplo. Mas não era só isso, ainda havia um trio magnífico por trás do frontman com cara de nerd. The Atractions. Uma banda maravilhosa acompanhando um fenômeno.

Pronto, chega! Não vou escrever mais nada aqui, até por não adianta, nada que eu diga vai descrever essas músicas, por isso baixe o disco agora aqui do blog e me diga se estou errado.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007



Esse é o terceiro álbum do impressionante Mastodon que foi lançado ano passado. Depois de um EP, dois ótimos discos, e turnês incríveis como o Ozzfest de 2004, parece que os quatro metaleiros de Atlanta conseguiram chegar no ponto em que queriam: fazer algo realmente novo no metal, mesclar elementos novos com referências já usadas, mas sem soar repetitivo.

Parece técnico demais, né? Mas porra! Tá difícil definir os caras! É possível se ouvir um pouco de hardcore, grind, trash, uma porrada de influências ligadas de uma forma coesa e sem soar falso. Numa boa, não acho que seja exagero, o melhor disco de metal do ano passado. Um disco daqueles que te faz ter vontade de pegar uma guitarra e tocar com tanta força até as cordas arrebentarem e cortarem pedaços da sua unha e da cutícula fazendo o sangue manchar toda a sua camiseta do Pantera.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007



Sabe qual é o maior problema da maioria dos moleques que começam a ouvir metal hoje em dia? Eles começam a gostar de algumas bandas boas, mas não procuram saber de onde elas saíram. Música é referência, e é exatamente isso que o primeiro disco do Neurosis intitulado Pain of Mind é. Uma referência para a maioria das bandas respeitáveis surgidas depois de 1988, ano de seu lançamento. Aliás, não só esse disco, mas a carreira inteira do Neurosis é praticamente impecável. Fim.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Pra começar bem, um projeto de dois caras no mínimo respeitáveis, Max Cavalera e Alex Newport. A piração que o então líder do Sepultura (uma das maiores bandas de metal do mundo na época) e o líder do Fudge Tunnel tiveram em 1994 foi justamente montar um projeto para fazer metal de forma diferente, meio industrial, meio hardcore, meio isso, meio aquilo. Daí veio o Nailbomb. Proud to Commit Commercial Suicide é o segundo (e último) disco da banda, gravado ao vivo, com a maioria das músicas já lançadas no primeiro disco Point Blank, algumas inéditas e um cover de Dead Kennedys “Police Truck”. Disco maravilhoso, pesado, rápido e cheio de participações especialíssimas como do baterista do próprio Dead Kennedys, Peligro; o baixista do Biohazard, Evan Seinfield; o tecladista do Fear Factory, Rhyus Fulber; entre outros. Segura a descraceira!